sexta-feira, 8 de junho de 2007




Maio já está no final. O que somos nós afinal, se já não nos vemos mais? Estamos longe demais.






--Paula Toller / George Israel--

sábado, 12 de maio de 2007

Destinatário Anônimo

Oi.
Eu sei que vc não tava esperando e que provavelmente nem querendo ouvir falar de mim agora. E eu sinceramente não to no clima de me explicar o pq de mandar isso pra vc, tire suas próprias conclusões. A verdade é que, por mais egoísta que isso vá soar, esse e-mail é sobre mim, e só. Porque hoje eu precisei de um ombro. Precisei como eu não precisava há anos. E quando olhei pro lado, vc não tava lá.
Acho que eu te desmereci. Acho que não te dei a devida importância. Me julguei forte e maduro o suficiente pra não precisar mais de vc. Ah, como errei. Errei tão feio que paguei um preço muito alto por isso. Você.
Hoje percebi que não sou tão forte e muito menos maduro. Percebi que ainda sou aquele menino que precisava de vc pra desabafar, pra conversar e até pra chorar. Percebi que aquelas amizades das quais eu tanto me orgulhava também têm seus pontos fracos, e que nessas horas de turbulência, eu preciso de alguém em quem eu possa me apoiar.
Entendo que ser meu apoio nessas horas não é o que vc mais quer fazer. Entendo tanto que nem te peço mais isso. Esse texto foi escrito para me desculpar do pouco caso que fiz de nós dois. Para mostrar que eu entendo completamente o seu lado. Mas, passando por exatamente o que vc passa comigo, escutei uma frase que me fez mudar: “even though it breaks your heart to be just friends, if you really care about someone, you’re there for her”.
Espero que ela te faça mudar também. Espero que ela te faça voltar. Espero que ela nos faça voltar. Sei lá... queria não precisar.
Gabriel Cunha

terça-feira, 24 de abril de 2007

Hoje eu quis sorrir.


Hoje eu quis sorrir. Só pra variar, sabe? Hoje eu assisti todas as tragédias do dia em 3 noticiários diferentes. Hoje eu fiquei doente e perdi o encontro que tinha. E sorri. Sorri porque vi que estava errado. E não tem nada como estar errado diante de uma decisão difícil. Sorri porque vi que o dia era lindo, e não merecia ser encarado como aquelas terças nubladas ordinárias. Sorri porque vi que não estou amando, mas que posso ser feliz mesmo assim. Sorri. E quer saber? Sorriria de novo. Por que não há nada como um dia bem sorrido, uma vida bem sorrida.
E essa é a minha escolha. Uma vida bem sorrida.
Feita por dias bem sorridos, onde não importa mais com quem, contanto que me faça sorrir. Contanto que nos façamos sorrir.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Uncle Sam

Tired. Tired of this routine. Tired of this sick feeling. Tired of this life. Willing for a total change, but at the same time, attached to all of this. I can't bear to even think of my life apart from what I know today. Apart of my friends, family and also, apart of my depressive thoughts. I know I should be able to explain all this, but I'm not. I love and hate the way my relationships go and the way I handle them. I despise and miss everything I've lost. I worship life. But I'm ready to let go.

Velho.
Emo.
Depressivo.
É... Eu...

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Gênesis

Esse blog nada mais é que fruto da minha inquietação momentânea, e, logo, temos que ele não terá uma vida útil muito longa, mas na geração fast-food de hoje, o que tem? [sim, eu vou aproveitar o espaço livre e gratuito pra falar mal do que eu gosto de falar mal] e sabe, isso aqui também não tem lá um propósito muito bem definido. Não sabe se existe pra ser lido ou pra ser guardado a sete chaves [não uma idéia muito inteligente, diga-se de passagem]. Não sabe se vai durar uma semana ou um ano, se é que vai chegar a durar uma semana. Não sabe. E o não saber é o que me atrai a ele. Essa dúvida quanto à existência, tão característica minha, e tão transferida para cá, me faz querer escrever, e levá-lo adiante, mesmo que sem leitores, se é que eu os quero mesmo. Pra falar a verdade, nunca fui o maior fã de blogs. Essa de pedir às pessoas que entrem para saber o que fiz ou deixei de fazer ontem ou hoje nunca foi a minha, e por isso, evitarei essa pieguice de diário virtual ao máximo [essa nem era a intenção inicial mesmo] e trarei ao blog só o que eu achar que deva ser trazido. O que é politicamente discutível pra mim. O que é socialmente inaceitável ou publicamente humilhado. é claro, essas são reflexões da mente de um jovem de 17 anos do século XXI, e nada mais. Uma mente jovem e sem ambição disposta a falar de nada mais do que os problemas da sociedade onde ele mesmo vive. Pra começar então, esse blog sem perspectiva de uma mente jovem igualmente imatura, só pra disfarçar, uma frase sábia, que ao menos dê a impressão de que algo de realmente útil apareça nessas linhas ao invés de meras prosopopéias para acalentar bovinos. Deus disse "Faça-se a luz":
E a Luz foi feita.